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Jornal do Concelho de Oleiros | Francisco Carrega | Periodicidade: Trimestral | Novembro 2024 nº92 Ano XXIII
Autarquia quer projetos concretizados

P1014011.jpgO presidente da Câmara de Oleiros solicitou a intervenção do Secretário de Estado das Florestas para um conjunto de situações que continuam pendentes, casos da requalificação de vias de comunicação no concelho, capazes de garantirem uma melhor exportação de madeira e seus derivados; a construção do Centro Nacional de Duplo Diagnóstico em Oleiros - e que será o primeiro do país; a colocação de uma nova ambulância do INEM no concelho e o diferimento para a produção de biomassa.

Fernando Jorge falava na inauguração da Feira do Pinhal, que decorreu no passado dia 10 de agosto, lembrando que todas aquelas situações foram prometidas no passado, estando algumas delas orçamentadas.

O Secretário de Estado aproveitou a ocasião para para anunciar a criação de incentivos ao Jovem Empresário Rural. Uma medida que não se destina apenas aos jovens agricultores, mas sim a todos os que queiram investir em territórios de baixa densidade, mesmo que noutras áreas. "Isto irá contribuir para que se ganhe massa crítica".

O governante focou o seu discurso na importância da floresta e no trabalho que o concelho de Oleiros tem feito nessa matéria, tendo feito a primeira associação florestal de primeira geração e tendo 15% do seu território em zona de intervenção florestal. Os desafios da floresta são muitos e o cadastro rústico é um deles. No seu entender o processo irá avançar em parceria com diferentes entidades como as freguesias, a EDP, as câmaras municipais, utilizando os recursos e dados que já possuem. "Queremos ter polos âncora e aqui as freguesias pode ter um papel importante", disse.

Amândio Torres falou ainda na distribuição da riqueza da floresta e na cadeia do material lenhoso. "Tem que haver retorno, caso contrário as pessoas vão embora. Este será um caminho virtuoso para todos. Sei que é difícil. Mas os mercados têm que se auto-regular", explicou.

E porque a feira é dedicada à floresta, Amândio Torres falou da possível criação de sociedades de gestão florestal, em que o capital social são os ativos existentes nos cadastros. Um projeto que está a ser finalizado e que será entregue aos parceiros do setor.

Amândio Torres lembrou ainda que "o governo irá contratualizar um conjunto de iniciativas de âmbito profissional, num valor entre 15 a 18 milhões de euros, na sequência de concursos que foram abertos no valor de 54 milhões de euros".

 

Oleiros Magazine
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