30 anos depois Oleiros fica com médico residente
O concelho de Oleiros volta a contar
com a colaboração de um médico residente, cerca de 30 anos depois
de ausência de um profissional na sequência de um protocolo
celebrado entre aquela Câmara Municipal e a Unidade Local de Saúde
(ULS) de Castelo Branco. Trata-se de Moisés Campos, que estava a
desempenhar funções nas urgências pediátricas do Hospital Amato
Lusitano.
"Ao nível do município, estamos bastante satisfeitos com a
cobertura médica e a fixação deste médico no concelho. É algo que
nos satisfaz bastante e que deixou a população muito agradada com a
própria ULS de Castelo Branco", assegurou o presidente do
município, Fernando Marques Jorge, em entrevista publicada pela
Agência Lusa e divulgada na imprensa nacional e regional.
Para Fernando Jorge "a fixação de residência do médico em
Oleiros é fruto de um protocolo que o município estabeleceu com a
ULS de Castelo Branco, cujos compromissos assumidos têm vindo a ser
cumpridos".
O autarca lembrou que "o clínico fixou residência em Oleiros,
sendo que a câmara garantiu uma habitação própria para o
médico".
Desde 2014 que a Câmara de Oleiros está a financiar a 100%
jovens naturais do concelho que se queiram formar em Medicina,
tanto em Portugal como no estrangeiro, com o objetivo de fomentar
ali a sua fixação.
Segundo o autarca, atualmente existe já uma jovem estudante de
Medicina que se encontra a fazer o respetivo estágio no Hospital
Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco.
"Temos uma aluna no terceiro ano da faculdade a fazer o
estágio no HAL e esperamos que daqui a três ou quatro anos possamos
ter aqui mais uma médica", sustentou.
O autarca adiantou ainda a realização de um rastreio à
diabetes, fruto do protocolo estabelecido com a ULS de Castelo
Branco, cujos casos diagnosticados (cerca de 500) estão a ser já
acompanhados pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal
(APDP), a título gratuito.