Editorial
Editorial: Ao lado dos Oleirenses
Este mês fechou definitivamente a
fábrica de peluches Steiff, colocando no desemprego mais de 100
funcionários. Um duro golpe para o concelho, ainda que anunciado no
final de 2012, determinado pela empresa alemã, apesar do lucro que
a fábrica de Oleiros gerava. Os esforços da autarquia junto de
diversas entidades, desde o Governo, Presidência da República e até
mesmo junto da chanceler alemã Angela Merkel a quem foi entregue
uma carta assinada pelo autarca José Marques, não tiveram o efeito
desejado. O mesmo sucedeu com outras tentativas de manter a
fábrica, mas com outro dono.
O golpe, duro de digerir, para um
concelho resistente e que tem sabido reagir a muitas adversidades,
deve ser condenado em toda a linha, embora nas empresas privadas
quem manda sejam os empresários e os investidores. Oleiros sempre
cumpriu, os seus trabalhadores deram (e dão) mostras de índices de
produtividade acima da média, e a Steiff beneficiou de condições
muito vantajosas nos 20 anos proporcionados pela autarquia.
O ano em que Oleiros assinala os
500 anos do seu foral manuelino não começou da melhor maneira. Para
além do encerramento da Steiff, o concelho viu reduzido o número de
freguesias, por imposição da reforma territorial que obrigou a
Amieira a juntar-se a Oleiros, e Vilar Barroco ao Estreito.
Mas nestes 500 anos, Oleiros soube
encontrar formas de reagir. E o desafio que se coloca é esse mesmo:
dar a volta. Como sempre o Oleiros Magazine estará ao lado dos
oleirenses, mantendo-se fiel à defesa dos interesses do concelho,
sejam quais forem os futuros protagonistas escolhidos pelo
povo.
Sempre foi esta a nossa maneira de
ser e de estar. O compromisso que fizemos há cerca de 12 anos com
os nossos leitores mantém-se inalterado. O Oleiros Magazine é um
jornal feito para os oleirenses, com notícias de todas as
freguesias, dando voz a todas as localidades do concelho.
Assim continuaremos no futuro, com
a certeza que o concelho saberá reagir em conformidade a outros
ataques que lhe possam vir a ser feitos, como o encerramento de
serviços.