Turma do 6º B
Palestra sobre automutilação
A automutilação é um problema que atinge, ainda
hoje, muitos dos nossos jovens em Portugal. A automutilação na
adolescência pode surgir como uma forma de lidar com os problemas
que, por vezes, se tornam demasiado pesados para os jovens,
servindo como um meio de expressar sentimentos de profundo
sofrimento e como uma forma de lidar com emoções difíceis que não
se conseguem colocar por palavras. Por razões várias que vão de
problemas familiares, depressões, abusos, desgostos amorosos ou
ainda falta de autoestima, os adolescentes enveredam por um caminho
perigoso e doloroso que, se não detetado a tempo pode levá-los, por
vezes, até à morte.
Uma aluna do 6ºB, Vitória Aquino,
preocupada com este assunto resolveu apresentar aos seus colegas um
vídeo, realizado por ela a partir de imagens da Internet, sobre
esta temática procurando alertar para a temática e prevenir
possíveis situações de automutilação.
Os pais e os educadores devem
estar principalmente alertas para as seguintes situações
indicadoras de sinais de automutilação: cortes ou coçar severamente
a pele; bater-se ou bater com a cabeça; furar a pele com objetos;
impedir intencionalmente feridas de cicatrizar; engolir substâncias
venenosas ou objetos inadequados; feridas inexplicáveis ou
cicatrizes de cortes, contusões ou queimaduras, geralmente nos
pulsos, braços, coxas, ou no peito; manchas de sangue em roupas,
toalhas, roupas de cama ou tecidos encharcados de sangue; objetos
pontiagudos ou instrumentos de corte, tais como lâminas de barbear,
facas, agulhas, cacos de vidro, ou tampas de garrafas, em pertences
da pessoa; ter "acidentes" frequentes; usar mangas compridas ou
calças compridas, mesmo em clima quente; necessidade de ficar
sozinho por longos períodos de tempo, especialmente no quarto ou
casa de banho; isolamento e irritabilidade.