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Jornal do Concelho de Oleiros | Francisco Carrega | Periodicidade: Trimestral | Março 2024 nº90 Ano XXII
Obra custa 1,2 milhões de euros
Oleiros e Pampilhosa querem apoio para reabrir estrada

DerrocadaAs Câmaras de Oleiros e da Pampilhosa da Serra querem que o Governo apoie o arranjo da estrada que liga os dois concelhos e que há cerca de três anos está encerrada, devido a derrocadas ocorridas. As duas autarquias pretendem que o Estado possa comparticipar uma obra que custará 1,2 milhões de euros, e que é a solução apresentada pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
A estrada encontra-se encerrada no troço entre Admoço, na Freguesia de Cambas (Oleiros), e Janeiro de Baixo (Pampilhosa da Serra). O LNEC propõe a colocação de uma rede metálica sobre a camada rochosa da encosta e a sua manutenção periódica, uma proposta indicada como de “minimização do risco”.
O local de maior perigosidade de derrocada encontra-se do lado de Pampilhosa da Serra, mas Oleiros mostrou-se disponível para ajudar na solução deste problema, até porque o encerramento daquela via, no troço de apenas quatro quilómetros, prejudica a populações dos dois concelhos. Para contornarem este obstáculo os automobilistas têm que optar por percurso que demora meia hora a ser percorrido.
Miguel Marques, presidente da Câmara de Oleiros, e Alexandra Tomé, vice-presidente da Câmara da Pampilhosa da Serra, reuniram com a população de Admoço para prestar esclarecimentos.
“É um valor extraordinariamente alto. As duas Câmaras decidiram pedir apoio ao Governo, até porque estamos a falar de um local inserido no Geopark Naturtejo, onde se situa o geomonumento da Garganta do Zêzere” diz Miguel Marques, que  assegura que os dois municípios estão “empenhados em resolver o problema”.
Caso o Governo recuse apoiar a solução indicada pelo LNEC, existe a possibilidade de ser melhorado um acesso florestal que existe na zona.
 “Este acesso florestal, identificado pelos técnicos, será melhorado, encurtará a distância entre as duas freguesias até ser resolvido definitivamente o problema de perigo de derrocada na estrada municipal. Obviamente que esta solução tem custo, mas menores do que a proposta do LNEC”, informou Miguel Marques, consciente dos constrangimentos que esta situação está a criar nas populações. “Não pode ser realizada uma intervenção leviana, dada a complexidade técnica que a obra acarreta, assim como os perigos que lhe estão subjacentes. O que está aqui seriamente em causa são vidas humanas e, com essas, nós não podemos facilitar nem ficaríamos tranquilos se acontecesse algo em contrário”, frisou o autarca.