Missão empresarial
Oleiros Magazine em Moçambique
A
empresa RVJ - Editores, proprietária do Oleiros Magazine,
participou de 15 a 24 de novembro, numa missão empresarial a
Moçambique, promovida pela Associação Comercial e Industrial e
Serviços de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão
(ACICB). A RVJ - Editores assinou dois protocolos de cooperação com
a Universidade Eduardo Mondlane e com a Escola Portuguesa de
Maputo, na área da comunicação.
De acordo com João Carrega,
administrador da RVJ - Editores, a assinatura daqueles protocolos
foi bastante importante, "pois estabelece pontes de cooperação com
os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e com a própria
lusofonia, onde a nossa empresa está a apostar através das suas
publicações". Para além da assinatura de protocolos, a RVJ com o
Reconquista, procedeu à entrega de um computador a uma associação
moçambicana, para que este chegue a uma escola do interior daquele
país africano. Esta entrega foi possível graças ao trabalho
desenvolvido pela Associação de Informática de Castelo Branco que
tem por objetivo formações de informática em software livre,
eventos e encontros de informática, investigação e publicações de
tecnologias sem fio, e divulgação e promoção de novas
tecnologias
A comitiva constituída por empresários de vários
setores e por autarcas (participaram o presidente da Câmara de
Castelo Branco, Joaquim Morão, e o presidente da freguesia
albicastrense, Jorge Neves) foi recebida pelo embaixador de
Portugal em Moçambique. Mário Godinho de Matos recordou a
necessidade de antes de se investir em Moçambique se dever "fazer
convenientemente o trabalho de casa e perceber as regras do jogo".
Este diplomata considera "importante conhecer as vantagens, as
oportunidades e os benefícios para explorar", mas também refere que
"é importante conhecer o país antes de se dar um passo em
frente".
O embaixador falou com a comitiva, depois de uma
reunião de trabalho entre os empresários, o responsável pelo Centro
de Negócios da AICEP (Agência para o Investimento e Comércio
Externo de Portugal) em Moçambique, Fernando Carvalho, e um alto
representante do Centro de Promoção de Investimentos de Moçambique
(CPI), entidade que é a porta de entrada em termos de serviços
estatais para o investimento estrangeiro naquele país. "Moçambique
encoraja o investimento direto estrangeiro. O Centro de Promoção de
Investimentos (CPI) procura trazer investidores para Moçambique e é
o contato principal de um potencial investidor com o Governo. O CPI
é particularmente interessado em aumentar o investimento nas
regiões centro e norte do país, a fim de colmatar os grandes
desequilíbrios regionais de desenvolvimento", revela o
representante deste centro.
Para o presidente da direção da ACICB, Adelino
Minhós, o objetivo da iniciativa foi cumprido. "Impunha-se como
objetivo fulcral desta missão a descoberta do território
moçambicano e das condições que este apresenta para a entrada do
investimento por parte dos nossos empresários, bem como, a análise
das condições que o mercado oferece para acolher os produtos da
nossa região, mas também, e não menos relevante, o fortalecimento
das relações entre todos os membros desta comitiva, de modo a
consequentemente se estabelecerem parcerias e acordos comerciais
entre empresas da mesma região, que nos dias de hoje, me parecem de
relevante importância", disse.