Secretário de Estado da Saúde
Governo inaugura cuidados no Orvalho
O secretário de Estado Adjunto do
Ministro da Saúde, Leal da Costa, inaugurou, no passado dia 14, a
unidade de cuidados continuados de Orvalho para média e longa
duração. Aquela unidade está segundo António Natário (responsável
pelo Centro Social de Orvalho) avaliada em 2,7 milhões de
euros e com capacidade para 32 camas. Para fazer face a este
investimento, o Centro recebeu 750 mil euros do Programa Modelar ,
250 mil euros da Câmara de Oleiros e 30 mil euros da
população.
O secretário de Estado
sublinhou a importância daquela estrutura, propriedade do Centro
Social de Orvalho, o qual presta cuidados a 120 idosos, nas
valências de lar, centro de dia, apoio domiciliário e cuidados
continuados.
O governante adiantou que até
ao final do ano Portugal terá cerca de 6.000 camas destinadas aos
cuidados continuados de curta, média e longa duração. "Dentro de
três anos esse número subirá para as 7.000 camas",
disse.
Na cerimónia de inauguração,
o presidente da Câmara de Oleiros voltou a alertar para a
necessidade de se implementarem medidas que combatam a
desertificação. José Marques disse que Oleiros começa a ser uma
referência na área da geriatria e que essa é uma área em que se
pode apostar. O presidente da Câmara voltou a reclamar mais médicos
para o seu concelho, referindo que as pessoas se sentem
inseguras.
Leal da Costa aproveitou a
ocasião para lembrar que dentro de quatro anos o país será
auto-suficiente no que respeita a médicos de família.
O governante referiu que este
ano está a ser feito "o esforço de colocar a trabalhar todos os
médicos de medicina familiar que terminem o internato". O
secretário de Estado acrescentou que "está também a ser aumentado o
número de vagas para o internato de medicina geral e
familiar".
O membro do Governo disse que
o objectivo é o país deixar "de ter necessidade de importar
médicos" e garantiu que "não está em causa a qualidade nem a
capacidade de trabalho desses médicos", mas sublinhou: "Queremos
criar condições para termos médicos portugueses a trabalhar no
nosso país".