Editorial
Sentir o concelho
Partimos para mais uma edição com o
sentir de estarmos a prestar um serviço público. O Oleiros Magazine
desde o seu número zero que tem levado a todos os oleirenses,
residentes no concelho, noutras zonas do país e ou no estrangeiro,
as notícias da sua terra. A aposta tem mais de 15 anos, e foi feita
a pensar nas pessoas, através de uma imprensa livre e independente,
que por ser regional, é também uma voz ativa na defesa do concelho
e das suas gentes.
Este caminho tem sido feito com esforço e com as adversidades que a
economia às vezes nos traz. Mas mantemo-nos neste percurso, mesmo
que por vezes possamos ser pouco reconhecidos por este trabalho,
que mais uma vez reforçamos, é de extrema importância para dar
conhecer a todos o pulsar da nossa região. Para nós todas as
notícias são importantes, de todos os lugares, de todas as aldeias,
de todas as freguesias. Neste percurso criaram-se muitos laços,
afinidades com as pessoas e as instituições. Nem sempre este
trabalho é reconhecido e às vezes até é visto como uma obrigação. A
única obrigação que temos é para com os nossos leitores.
Soubemos também gerar sinergias com as associações e com diferentes
entidades. Com o Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade
estreitámos nos últimos anos a nossa relação, oferecendo às suas
escolas e aos nossos leitores um suplemento em cada uma das nossas
edições. Trata-se de um investimento significativo, mas que
entendemos ser útil para reforçar esta relação entre a escola e a
comunidade e entre o Oleiros Magazine e os seus leitores. Um
suplemento em que damos também a possibilidade dos alunos e
professores escreverem sobre a escola e as suas atividades, e onde
demos sempre total liberdade à escola.
Olhamos para traz e verificamos que devemos estar orgulhosos, que o
concelho deve estar orgulhoso, assim como aqueles que nas
diferentes edições fazem questão de ser nossos leitores e
anunciantes - a nossa razão de existirmos.
Lamentamos que sendo o único jornal do concelho, com edição
impressa e digital que, na sua história, nunca tenha merecido por
parte do Estado Central, qualquer atenção, quanto à inserção de
anúncios publicitários. Nem na época dos incêndios florestais
somos abordados com instrumento divulgativo das ações de prevenção
por parte do Ministério da Administração Interna. Esta é uma forma
muito negativa de olhar para a imprensa regional que contraria a
própria Lei. Mas é o que temos.
A todos desejamos umas boas férias e boas leituras…