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Jornal do Concelho de Oleiros | Francisco Carrega | Periodicidade: Trimestral | Abril 2025 nº94 Ano XXIV
Associação Portuguesa dos Comerciantes de Venda ao Domicílio
A história dos prestaneiros

livro.JPGA Associação Portuguesa dos Comerciantes de Venda ao Domicílio (APCVD) acaba de apresentar, na casa da Cultura de Oleiros, o livro "Uma Associação com História e com Raízes no Pinhal Interior". Uma obra da autoria do advogado Joaquim Silvério Mateus que retrata a importância daquela coletividade, mas sobretudo da história dos prestaneiros e o modo muito próprio de fazer comércio de proximidade, de levar às pessoas, muitas vezes isoladas, aquilo que lhes faz falta.
Muitos desses comerciantes têm origem na zona do Pinhal e o livro, editado pela RVJ Editores, demonstra isso mesmo, sublinhando a importância da associação, o porquê de ter sido criada, apresentando "as histórias, as peripécias e as experiências por eles (comerciantes) vividas no âmbito da sua atividade empresarial".
Para a direção da associação, composta por José Mendes Antunes, Luís Marques, José Eusébio, Vítor Antunes e Gil Martins, "este livro incide sobre uma atividade comercial com contornos únicos em Portugal uma vez que, adaptando a venda dos produtos às condições e capacidades de cada consumidor em concreto e com a deslocação ao seu próprio domicílio, permitiu e continua a permitir o acesso de muitos cidadãos à aquisição de bens essenciais para o seu lar que doutro modo lhe seriam inacessíveis".
A importância desta atividade comercial é destaca pelo presidente da Câmara de Oleiros, Fernando Jorge, que no seu testemunho recorda que o "prestaneiro, vendedor em prestações ao domicílio, foi um pioneiro deste tipo de comércio, um visionário, um criativo, um trabalhador incansável, um verdadeiro empreendedor, muito solidário com os colegas e clientes, cujo sucesso se deve a nunca desistir e a ter uma vontade férrea de vencer na vida. Fossem assim todos os Homens e viveríamos em paz e na abundância".
Também José Marques, atual presidente da Assembleia Municipal de Oleiros, que enquanto autarca de Oleiros contribuiu para o aparecimento da associação, recorda o facto de se ter deslocado à Assembleia da República para a legalização da mesma.