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Jornal do Concelho de Oleiros | Francisco Carrega | Periodicidade: Trimestral | Novembro 2024 nº92 Ano XXIII
Editorial
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Há quase quatros anos, que disponibilizamos o nosso saber a favor das crianças, dos jovens e das  famílias deste concelho. Tenho consciência que a matéria prima da escola (essas crianças e jovens), são o  garante do futuro desta região do Pinhal Interior. Uma boa formação académica e de valores é fundamental para o sucesso como indivíduo, como cidadão e para o nosso desempenho coletivo enquanto sociedade.
Chegados aqui, é fundamental refletir sobre o trabalho desenvolvido, fazer o ponto de situação e procurar um caminho seguro para o trabalho a desenvolver.
A transmissão de conhecimento e de valores é talvez o Pilar onde assenta quase toda a atividade pedagógica da Escola, mas a escola hoje é muito mais que isso. Hoje olhamos para a escola quase como um "ser vivo", que interage com o meio e é ela em si mesma, um ser aprendente, em constante aperfeiçoamento na procura da excelência na sua prestação.
Assim é com humildade que admitimos alguns erros e alguns constrangimentos. Mas diz-se comummente que aprender com os erros, corrigindo-os é um sinal de maturidade.
A procura constante das instituições em melhorar, leva a que exista um empenho maior, um apurar dos processos e a sua consequente "afinação". Sublinhando que há constrangimentos que não são resolvidos facilmente e que nos causam grande transtorno, como é a falta de pessoal na Secretaria, que tanto nos preocupa e que não tendo autonomia para a resolver, tem sido alvo de constante informação da nossas preocupação tanto para o Conselho Geral, como para as instâncias superiores. Lamentavelmente, continua a ser o maior constrangimento e o nosso maior foco de preocupação.
Outro problema é infelizmente a diminuição dos alunos da escola, que é consequência da desertificação do interior. Aqui, as parcerias com a Câmara Municipal e com outras instituições têm feito a diferença, embora  ainda haja muito a fazer.
Temos ultrapassado juntos (Direção, Professores, Pessoal Não Docente, Alunos e Encarregados de Educação) a maioria  dos problemas que têm surgido. Oxalá consigamos continuar no mesmo sentido e a melhorar dia a dia.
Não me canso de dizer o que mais admiro nos jovens deste concelho: São pessoas simples de coração, fortes, sinceras, corajosas e que cativam por serem genuínos.

Gostava de deixar um desejo para os próximos anos:  que os pais venham mais à escola e sejam parceiros no trabalho que desenvolvemos com os seus educandos, pois o nosso sucesso depende, em muito, também desse envolvimento.

António Cavaco