Cambas, Roqueiro e Estreito
Incêndio de Cambas reaviva fogo de 2003
A Freguesia de Cambas foi afectada
por um incêndio de grande proporções ao final da tarde de dia 21 de
Julho. Às zero horas de dia 22, o incêndio tinha duas frentes,
altura em que se encontravam no terreno 329 homens, com 92
veículos.
No combate às chamas foram
disponibilizados dois helicópteros bombardeiros pesados e um outro
bombardeiro do Agrupamento de Empresas do Grupo Portucel Soporcel e
do Grupo Altri (Afocelca), dois aviões bombardeiros médios
anfíbios.
O posto de comando ficou instalado
no Miradouro de Orvalho, e o incêndio acabou por assustar as
freguesias de Cambas e Estreito (nesta última decorriam os
tradicionais festejos de verão).
Ao longo da noite foram solicitados
os Grupos de Reforço para Combate a Incêndios Florestais (GRIF), de
Coimbra, Portalegre, Santarém e uma Brigada de Leiria.
Rui Esteves, comandante distrital
operacional, referiu que o facto do incêndio se ter realizado numa
zona de pinhal bravo, adulto, levou a uma intervenção musculada no
ataque inicial.
O incêndio foi dominado na
madrugada de domingo, mas durante o dia, às 14H59, numa zona sem
acesso aos meios terrestres e onde nem sequer foi possível
consolidar a área com recurso à máquina de rasto, houve reactivação
de uma frente, combatida por 303 operacionais, apoiados por 79
viaturas, um helicóptero pesado, os dois aviões médios bombardeiros
e um avião pesado, um Cannadair, que estava em Portugal no combate
ao incêndio de Tavira, mas estando disponível ajudou no combate do
incêndio de Cambas. Só no final dessa tarde é que o incêndio ficou
dominado.