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Jornal do Concelho de Oleiros | Francisco Carrega | Periodicidade: Trimestral | Novembro 2024 nº92 Ano XXIII
Cambas, Roqueiro e Estreito
Incêndio de Cambas reaviva fogo de 2003

A Freguesia de Cambas foi afectada por um incêndio de grande proporções ao final da tarde de dia 21 de Julho. Às zero horas de dia 22, o incêndio tinha duas frentes, altura em que se encontravam no terreno 329 homens, com 92 veículos.

No combate às chamas foram disponibilizados dois helicópteros bombardeiros pesados e um outro bombardeiro do Agrupamento de Empresas do Grupo Portucel Soporcel e do Grupo Altri (Afocelca), dois aviões bombardeiros médios anfíbios.

O posto de comando ficou instalado no Miradouro de Orvalho, e o incêndio acabou por assustar as freguesias de Cambas e Estreito (nesta última decorriam os tradicionais festejos de verão).

Ao longo da noite foram solicitados os Grupos de Reforço para Combate a Incêndios Florestais (GRIF), de Coimbra, Portalegre, Santarém e uma Brigada de Leiria.

Rui Esteves, comandante distrital operacional, referiu que o facto do incêndio se ter realizado numa zona de pinhal bravo, adulto, levou a uma intervenção musculada no ataque inicial.

O incêndio foi dominado na madrugada de domingo, mas durante o dia, às 14H59, numa zona sem acesso aos meios terrestres e onde nem sequer foi possível consolidar a área com recurso à máquina de rasto, houve reactivação de uma frente, combatida por 303 operacionais, apoiados por 79 viaturas, um helicóptero pesado, os dois aviões médios bombardeiros e um avião pesado, um Cannadair, que estava em Portugal no combate ao incêndio de Tavira, mas estando disponível ajudou no combate do incêndio de Cambas. Só no final dessa tarde é que o incêndio ficou dominado.