Albino Caldeira vai manter-se como presidente da direção dos Bombeiros Voluntários de Oleiros até 18 de novembro. A confirmação foi feita ao Oleiros Magazine pelo próprio, numa decisão tomada depois de não terem aparecido listas candidatas aos corpos sociais em duas assembleias gerais consecutivas.
Na terceira reunião de associados e não havendo nenhuma lista candidata, “a pedido da Proteção Civil e uma vez que os Bombeiros de Oleiros poderiam correr o risco de não entrar no dispositivo (contra incêndios no verão), aceitámos continuar em funções”, explica o presidente da direção, Albino Caldeira.
Para além de Albino Caldeira todos os corpos sociais se mantêm em funções até essa data. Deste modo fica ultrapassada uma situação que poderia vir a prejudicar a corporação de bombeiros, uma vez que havia “decisões urgentes que tinham que ser tomadas, relacionadas com os dispositivos do verão contra os incêndios. E nós como não estávamos na plenitude das funções não as poderiamos tomar”, disse na altura.
Albino Caldeira revela ao Oleiros Magazine que se não fosse tomada esta decisão, “criava-se um vazio muito grande, pois não estávamos na plenitude de funções e não poderíamos entrar nesse dispositivo. Seria muito complicado Oleiros ficar de fora, até porque se avizinha um verão muito quente”, disse.
Recorde-se que Albino Caldeira está há seis anos à frente da Associação. Neste período foi possível concretizar a requalificação do quartel, tornando-o um dos mais modernos da região.
Para a requalificação do quartel, cujo investimento foi superior a um milhão de euros, os Bombeiros tiveram o apoio, em 733 mil euros, do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR).
Nesta intervenção, o salão nobre foi reconvertido em três salas de formação. A secretaria, a sala de direção e um espaço que servirá de futuro museu dos Bombeiros (com capacidade para acolher viaturas antigas) foram melhorados, assim como as instalações sanitárias.
Com cerca de 100 bombeiros no ativo, a Associação conta com duas equipas de intervenção permanente, cada uma com cinco elementos, sendo que são 26 os profissionais que integram os quadros da coletividade.