Presidente da Câmara diz que o concelho é "barril de pólvora"
A falta de ordenamento florestal das zonas áridas de Oleiros em
2003 transformou o concelho num "barril de pólvora", alertou o
presidente da Câmara, José Marques, no passado dia 17 de
julho.
O concelho constitui, "hoje, um barril de pólvora nas áreas ardidas
em 2003, por falta de ordenamento florestal", afirmou o autarca,
momentos antes de apresentar mais uma edição da Feira do Pinhal, a
qual decorre de 08 a 12 de agosto, em Oleiros.
José Marques acusa os governos dos últimos oito anos de nada terem
feito para reordenar a floresta nas áreas ardidas há 9 anos:
"Depois do incêndio de 2003, a floresta recomeçou a crescer" e
"mais de 80 por cento da área que então ardeu está a crescer
desordenadamente".
O presidente da autarquia revela que a falta de ordenamento se deve
também à "ausência de apoios às associações de produtores
florestais".
"Apesar da autarquia ter desenvolvido projetos e dos proprietários
se terem agrupado, não tem havido aprovação de apoios por parte da
tutela", explicou o autarca.
José Marques salienta que "como os proprietários florestais ficaram
sem capacidade, devido aos incêndios, para investir na floresta" os
riscos de proteção civil acentuaram-se.
Texto escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico