…São dois termos que, atualmente, e mais que nunca, fazem sentido surgirem associadas. Os espaços ajardinados com espécies que necessitam de muita água estão cada vez mais em desuso, resultado de uma preocupação global pela escassez (e crescente valor monetário) deste bem essencial. O uso de espécies adaptadas para viverem com pouca água é uma solução, não querendo dizer com isto que o jardim seja povoado apenas por catos. Não querendo optar por um jardim estilo zen, maioritariamente constituído por inertes (madeira, pedra, saibro, cascalho, etc.) e um singelo arbusto no centro, como único apontamento verde, poderá conseguir um espaço colorido e vivo, recorrendo a plantas autóctones, visto serem no seu meio natural independentes de rega e de se adaptarem bem ao solo da região. Para além disso, também apresentam uma menor necessidade de adubações e são mais resistentes a pragas. Entre elas, encontram-se espécies como o rosmaninho, alecrim e tomilho.

Tal como nos vinhos existem os monocásticos, também nos méis se considera a categoria dos monoflorais, uma classificação bastante valorizada e obtida quando o mel é produzido a partir do néctar de uma única espécie floral.