Editorial
Não estamos juntos, mas
continuamos aqui!
Passado sensivelmente um ano
desde o último confinamento, muita coisa mudou, mas continuamos a
viver e conviver com esta nova realidade.
Julgo ser consensual afirmar que
este confinamento foi muito mais duro para todos. Tal como nas
maratonas, a segunda metade é bem mais difícil que a primeira; mais
ainda, quando não estamos certos da distância a percorrer.
Este caminho, por muito difícil
que seja, só é possível ser trilhado pelo hercúleo trabalho dos
profissionais de saúde e demais profissões essenciais que devemos
honrar, respeitando as normas da DGS no nosso dia-a-dia.
Conviver com esta realidade é e
será o maior desafio.
A Educação e a Comunidade Escolar
foram dos setores da sociedade que mais rapidamente tiveram de se
reinventar, tanto à distância como presencialmente.
O nosso Agrupamento fez os
possíveis e impossíveis para lidar com esta realidade antes deste
segundo confinamento. Com o precioso apoio da Câmara Municipal,
reajustamos procedimentos desde os moldes de funcionamento das
refeições, transportes escolares, aquisição de tendas e reforço de
material informático.
Destaca-se também o papel das
nossas juntas de freguesia no que toca à Educação Pré-Escolar e 1.º
Ciclo do Ensino Básico.
De realçar o contacto constante
com a Autoridade Local de Saúde e a Proteção Civil Municipal. Foram
muitos os apoios prestados por todos à nossa comunidade, correndo
assim o risco de alguém ou alguma entidade não serem referidos. Mas
uma coisa é certa, todos tiveram a sua porta aberta em prol dos
nossos alunos.
Neste segundo confinamento e
fruto da experiência do anterior, foi possível ensinar à distância
logo na primeira hora, com a premissa de que nada substitui o
ensino presencial e com o cuidado de providenciar rotinas e evitar
que alunos e famílias estivessem tempo excessivo frente ao
ecrã.
A todos estes fatores juntaram-se
a vontade e o empenho das famílias em fazer o melhor
possível.
Como não podia deixar de ser, é
de realçar o enorme trabalho do pessoal docente e não docente do
nosso Agrupamento que fizerem, e continuarão a fazer, os possíveis
e impossíveis em prol dos nossos alunos.
Tudo faremos para levar este ano
letivo a cabo.
Os oleirenses podem orgulhar-se
da sua Escola.
Não estamos juntos, mas
continuamos aqui!