Newsletter
Subscreva a nossa newsletter

Newsletter

FacebookTwitter
Jornal do Concelho de Oleiros | Francisco Carrega | Periodicidade: Trimestral | Novembro 2024 nº92 Ano XXIII
Unidade de cuidados continuados
Orvalho é referência nacional

centro-orvalho (2).jpgO secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Leal da Costa, inaugurou, no passado dia 14, a unidade de cuidados continuados de Orvalho para média e longa duração. Aquela unidade está segundo António Natário (responsável pelo Centro Social de Orvalho) avaliada em 2,7 milhões de euros e com capacidade para 32 camas. Para fazer face a este investimento, o Centro recebeu 750 mil euros do Programa Modelar, 250 mil euros da Câmara de Oleiros e 30 mil euros da população.

O secretário de Estado sublinhou a importância daquela estrutura, propriedade do Centro Social de Orvalho, o qual presta cuidados a 120 idosos, nas valências de lar, centro de dia, apoio domiciliário e cuidados continuados.

O governante adiantou que até ao final do ano Portugal terá cerca de 6.000 camas destinadas aos cuidados continuados de curta, média e longa duração. "Dentro de três anos esse número subirá para as 7.000 camas", disse.

centro-orvalho (1).jpgNa cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara de Oleiros voltou a alertar para a necessidade de se implementarem medidas que combatam a desertificação. José Marques disse que Oleiros começa a ser uma referência na área da geriatria e que essa é uma área em que se pode apostar. O presidente da Câmara voltou a reclamar mais médicos para o seu concelho, referindo que as pessoas se sentem inseguras.

Leal da Costa aproveitou a ocasião para lembrar que dentro de quatro anos o país será auto-suficiente no que respeita a médicos de família.

O governante referiu que este ano está a ser feito "o esforço de colocar a trabalhar todos os médicos de medicina familiar que terminem o internato". O secretário de Estado acrescentou que "está também a ser aumentado o número de vagas para o internato de medicina geral e familiar".

O membro do Governo disse que o objectivo é o país deixar "de ter necessidade de importar médicos" e garantiu que "não está em causa a qualidade nem a capacidade de trabalho desses médicos", mas sublinhou: "Queremos criar condições para termos médicos portugueses a trabalhar no nosso país".